Cada jogo eletrônico tem seu ponto forte na conquista de fãs. Entre os brasileiros, o CrossFire é aquele que promete colocar a bandeira verde-amarela entre as favoritas aos pódios internacionais. Na temporada 2018 do CrossFire Stars (CFS), o mais importante campeonato mundial do game, o time brasileiro Black Dragons se sagrou campeão. E o INTZ conquistou o quarto lugar.

As equipes brasileiras já vêm galgando seu espaço internacional no jogo há algum tempo e conquistando cada vez mais uma torcida entusiasmada. Na disputa da final mundial, por exemplo, nem mesmo os narradores seguraram a emoção. Durante a transmissão da partida na plataforma Twitch, Murillo “Shooow” Medeiros vibrou com a vitória dos Black Dragons, enquanto Diego “Paldino” Garcia foi às lágrimas.

Essa trajetória rumo ao favoritismo tende a chamar a atenção de marcas que buscam mergulhar no universo de eSports ao mesmo tempo que procuram identificação com o espírito do torcedor brasileiro.

O cenário competitivo do jogo, organizado no país pela distribuidora Z8Games, é bastante movimentado. A principal competição do jogo no Brasil é a CrossFire Elite League (CFEL). Todas as partidas são transmitidas ao vivo nos canais oficiais da Z8Games e XLG/UOL, no YouTube, Facebook e Twitch.

Há ainda o Campeonato Brasileiro de CrossFire (Série de Acesso), que garante classificação para o CFEL. Já a Copa For Fun 2.0 leva diversão para jogadores e espectadores uma vez por mês. E o CrossFire BURST é um campeonato aberto a todos os jogadores do país, profissionais ou amadores.

Dinâmica do jogo

CrossFire é um game de tiro em primeira pessoa. A narrativa parte de uma guerra entre forças policiais contra terroristas. Os jogadores podem assumir qualquer um dos lados e precisam realizar missões.

O jogo roda nas plataformas Microsoft Windows, Android, iOS e é um dos poucos do cenário de eSports atual que roda em computadores não tão potentes, o que o torna bastante popular.

Como nos demais games de eSports, o espaço para marcas que investem está no patrocínio de campeonatos, times e atletas. Marcas endêmicas e não-endêmicas buscam ocupar esse território, que envolve ainda ações em 360º em eventos, como feiras e campeonatos ao vivo, ações com streamers e influenciadores.

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