Brainstorm|5 fev, 2020|

3 iniciativas que ensinam marcas a representar a negritude na propaganda

O mercado publicitário já despertou para a necessidade de representar a população negra na propaganda. Marcas como Coca-Cola, Avon, Skol e O Boticário são alguns exemplos. E há um reconhecimento na indústria de que os padrões irreais nas peças publicitárias têm impacto negativo tanto nas questões sociais quanto para o branding. Mas a velocidade da inclusão na indústria publicitária como um todo ainda segue a passos lentos.

De acordo com a sétima edição do estudo “Todxs – Uma análise da representatividade na publicidade brasileira”, feito pela agência de propaganda Heads em parceria com a ONU Mulheres, entre os homens protagonistas de propaganda de TV, os negros são 9%. Entre as mulheres, o índice chega a 25%, o maior da série até agora, mas um número ainda distante da realidade brasileira, onde a população é de 55,8% de pretos e pardos, segundo o IBGE.

Como mudar essa assimetria? Veja três iniciativas que ensinam marcas a representar a negritude na propaganda:

1. Publicitários Negros

Representar pouco — e mal — a população negra na propaganda é sintoma de falta de profissionais negros na equipe de publicidade. E se a desculpa é ter poucas referências sobre talentos, uma iniciativa tem ajudado a resolver esse problema. O coletivo Publicitários Negros — que dispõe de um banco de profissionais crescente no Instagram — tem ajudado agências a abrirem as portas para a diversidade. Artplan, DPZ&T e Young & Rubicam são algumas parceiras do grupo nesse intercâmbio, que envolve trocas de conhecimento, treinamento, workshops e visitas às agências.

2. Afroflix

Representatividade não depende só de número de pessoas na equipe ou de casting. É também visão de mundo, estilo de vida, estética. Iniciativas como a Afroflix — plataforma colaborativa de conteúdos audiovisuais — promovem uma imersão no que tem sido realizado por produtores e artistas negros na atualidade. O coletivo seleciona e divulga produções como webséries, programas, filmes, clipes. Todos eles são dirigidos, produzidos, protagonizados, realizados por pelo menos uma pessoa negra na área técnica ou artística.

3. Black Influence

Contar com influenciadores e microinfluenciadores nas campanhas é parte importante nas estratégias das marcas. E a agência Black Influence busca criar uma ponte entre marcas e criadores de conteúdo dentro da comunidade negra e periférica. A iniciativa é do publicitário paulistano Ricardo Silvestre, que já passou por Young & Rubicam, Isobar, Tribal, F/Nazca e Africa.

O UOL conecta cada pessoa ao seu universo e cada marca ao seu target

Brainstorm|5 fev, 2020|

3 iniciativas que ensinam marcas a representar a negritude na propaganda

O mercado publicitário já despertou para a necessidade de representar a população negra na propaganda. Marcas como Coca-Cola, Avon, Skol e O Boticário são alguns exemplos. E há um reconhecimento na indústria de que os padrões irreais nas peças publicitárias têm impacto negativo tanto nas questões sociais quanto para o branding. Mas a velocidade da inclusão na indústria publicitária como um todo ainda segue a passos lentos.

De acordo com a sétima edição do estudo “Todxs – Uma análise da representatividade na publicidade brasileira”, feito pela agência de propaganda Heads em parceria com a ONU Mulheres, entre os homens protagonistas de propaganda de TV, os negros são 9%. Entre as mulheres, o índice chega a 25%, o maior da série até agora, mas um número ainda distante da realidade brasileira, onde a população é de 55,8% de pretos e pardos, segundo o IBGE.

Como mudar essa assimetria? Veja três iniciativas que ensinam marcas a representar a negritude na propaganda:

1. Publicitários Negros

Representar pouco — e mal — a população negra na propaganda é sintoma de falta de profissionais negros na equipe de publicidade. E se a desculpa é ter poucas referências sobre talentos, uma iniciativa tem ajudado a resolver esse problema. O coletivo Publicitários Negros — que dispõe de um banco de profissionais crescente no Instagram — tem ajudado agências a abrirem as portas para a diversidade. Artplan, DPZ&T e Young & Rubicam são algumas parceiras do grupo nesse intercâmbio, que envolve trocas de conhecimento, treinamento, workshops e visitas às agências.

2. Afroflix

Representatividade não depende só de número de pessoas na equipe ou de casting. É também visão de mundo, estilo de vida, estética. Iniciativas como a Afroflix — plataforma colaborativa de conteúdos audiovisuais — promovem uma imersão no que tem sido realizado por produtores e artistas negros na atualidade. O coletivo seleciona e divulga produções como webséries, programas, filmes, clipes. Todos eles são dirigidos, produzidos, protagonizados, realizados por pelo menos uma pessoa negra na área técnica ou artística.

3. Black Influence

Contar com influenciadores e microinfluenciadores nas campanhas é parte importante nas estratégias das marcas. E a agência Black Influence busca criar uma ponte entre marcas e criadores de conteúdo dentro da comunidade negra e periférica. A iniciativa é do publicitário paulistano Ricardo Silvestre, que já passou por Young & Rubicam, Isobar, Tribal, F/Nazca e Africa.

O UOL conecta cada pessoa ao seu universo e cada marca ao seu target

Brainstorm|5 fev, 2020|

3 iniciativas que ensinam marcas a representar a negritude na propaganda

O mercado publicitário já despertou para a necessidade de representar a população negra na propaganda. Marcas como Coca-Cola, Avon, Skol e O Boticário são alguns exemplos. E há um reconhecimento na indústria de que os padrões irreais nas peças publicitárias têm impacto negativo tanto nas questões sociais quanto para o branding. Mas a velocidade da inclusão na indústria publicitária como um todo ainda segue a passos lentos.

De acordo com a sétima edição do estudo “Todxs – Uma análise da representatividade na publicidade brasileira”, feito pela agência de propaganda Heads em parceria com a ONU Mulheres, entre os homens protagonistas de propaganda de TV, os negros são 9%. Entre as mulheres, o índice chega a 25%, o maior da série até agora, mas um número ainda distante da realidade brasileira, onde a população é de 55,8% de pretos e pardos, segundo o IBGE.

Como mudar essa assimetria? Veja três iniciativas que ensinam marcas a representar a negritude na propaganda:

1. Publicitários Negros

Representar pouco — e mal — a população negra na propaganda é sintoma de falta de profissionais negros na equipe de publicidade. E se a desculpa é ter poucas referências sobre talentos, uma iniciativa tem ajudado a resolver esse problema. O coletivo Publicitários Negros — que dispõe de um banco de profissionais crescente no Instagram — tem ajudado agências a abrirem as portas para a diversidade. Artplan, DPZ&T e Young & Rubicam são algumas parceiras do grupo nesse intercâmbio, que envolve trocas de conhecimento, treinamento, workshops e visitas às agências.

2. Afroflix

Representatividade não depende só de número de pessoas na equipe ou de casting. É também visão de mundo, estilo de vida, estética. Iniciativas como a Afroflix — plataforma colaborativa de conteúdos audiovisuais — promovem uma imersão no que tem sido realizado por produtores e artistas negros na atualidade. O coletivo seleciona e divulga produções como webséries, programas, filmes, clipes. Todos eles são dirigidos, produzidos, protagonizados, realizados por pelo menos uma pessoa negra na área técnica ou artística.

3. Black Influence

Contar com influenciadores e microinfluenciadores nas campanhas é parte importante nas estratégias das marcas. E a agência Black Influence busca criar uma ponte entre marcas e criadores de conteúdo dentro da comunidade negra e periférica. A iniciativa é do publicitário paulistano Ricardo Silvestre, que já passou por Young & Rubicam, Isobar, Tribal, F/Nazca e Africa.

O UOL conecta cada pessoa ao seu universo e cada marca ao seu target

Assuntos Relacionados

Novidades e ideias do mercado publicitário

  • Brainstorm|14 jan, 2025|

    Stella Lopes, da Ambev, usa mídia para desbravar territórios de marca

  • Brainstorm|15 dez, 2021|

    Disputa boa: três prêmios do UOL que geraram conteúdo e experiência com marcas 

  • Brainstorm|8 dez, 2021|

    Caboré 2021 foi só das mulheres nas categorias profissionais. Por que isso importa?

Assuntos Relacionados

Novidades e ideias do mercado publicitário

Assuntos Relacionados

Novidades e ideias do mercado publicitário