Brainstorm|17 jun, 2020|

3 lições da #ParadaSP para promover grandes acontecimentos no digital

A versão online da Parada LGBT de São Paulo, realizada no domingo (14), não foi só mais uma live entre as tantas que se multiplicam durante a quarentena. O evento conseguiu se tornar um acontecimento digital, com diversos perfis de redes sociais em transmissão simultânea ao vivo, dando volume e relevância à celebração.

Foram mais de oito horas de uma programação que divertiu e movimentou tanto a comunidade LGBT quanto público simpatizante. O modo como a festa foi ao ar, organizada pela ONG APOGLBT/SP e realizada pela produtora Dia Estúdio em parceria com o YouTube, traz alguns insights sobre como é possível, em tempos de distanciamento social, reinventar os megaeventos para o digital, refletindo sua grandiosidade.

Embarcadas no evento, marcas como Burger King, TIM, Bradesco, Natura, Avon, Netflix,  Mercado Livre e Amstel — que já vêm construindo parceria com a comunidade — deram amplitude à festa, recebendo muitas vezes menções abertas dos participantes e do público.

Veja três lições da #ParadaSP para as experiências digitais:

 

1. Corpo de influenciadores

Se por um lado, as grandes atrações da festa eram os show de artistas como Daniela Mercury, Liniker e Gloria Groove, um corpo de influenciadores foi estratégico para gerar narrativas e sustentar as conversas por tantas horas. Entre as lives, Fih e Edu, do canal Diva Depressão, comandaram um talk show que trouxe para o bate-papo e para a pista convidados como Fernanda Soares e Herbett Castro, do Canal das Bee, Jean Luca, Louie Ponto, Lorelay Fox, Mandy Candy, Nátaly Neri e Spartakus Santiago (cada um de sua casa transmitindo ao vivo para seus seguidores).

 

2. Show dos intérpretes de libras

Um social listening afiado sabe que inclusão é palavra-chave para o público LGBT, e que por isso intérpretes de libras são naturalmente amados pela comunidade. Não raro, eles roubam a cena em shows com a toda a sua expressividade. Na ParadaSP, os intérpretes de libras foram além, traduzindo não só a emoção das letras das músicas, como a animação dos shows dentro do clima da festa, com alguns até montados de drag.

 

3. Product placement fora do armário

A #ParadaSP mostrou que o product placement não precisa ficar escondido no armário para funcionar narrativamente. Os produtos que entraram em cena eram anunciados de forma aberta, e com bom-humor, inclusive dentro de um discurso que reconhece as marcas como grandes apoiadoras neste momento delicado para a classe artística. Como disseram influencers e músicos durante o evento, a presença de marcas aliadas — no patrocínio e no propósito –, é algo que garante a festa do tamanho que é.

 

O UOL conecta cada pessoa ao seu universo e cada marca ao seu target

Brainstorm|17 jun, 2020|

3 lições da #ParadaSP para promover grandes acontecimentos no digital

A versão online da Parada LGBT de São Paulo, realizada no domingo (14), não foi só mais uma live entre as tantas que se multiplicam durante a quarentena. O evento conseguiu se tornar um acontecimento digital, com diversos perfis de redes sociais em transmissão simultânea ao vivo, dando volume e relevância à celebração.

Foram mais de oito horas de uma programação que divertiu e movimentou tanto a comunidade LGBT quanto público simpatizante. O modo como a festa foi ao ar, organizada pela ONG APOGLBT/SP e realizada pela produtora Dia Estúdio em parceria com o YouTube, traz alguns insights sobre como é possível, em tempos de distanciamento social, reinventar os megaeventos para o digital, refletindo sua grandiosidade.

Embarcadas no evento, marcas como Burger King, TIM, Bradesco, Natura, Avon, Netflix,  Mercado Livre e Amstel — que já vêm construindo parceria com a comunidade — deram amplitude à festa, recebendo muitas vezes menções abertas dos participantes e do público.

Veja três lições da #ParadaSP para as experiências digitais:

 

1. Corpo de influenciadores

Se por um lado, as grandes atrações da festa eram os show de artistas como Daniela Mercury, Liniker e Gloria Groove, um corpo de influenciadores foi estratégico para gerar narrativas e sustentar as conversas por tantas horas. Entre as lives, Fih e Edu, do canal Diva Depressão, comandaram um talk show que trouxe para o bate-papo e para a pista convidados como Fernanda Soares e Herbett Castro, do Canal das Bee, Jean Luca, Louie Ponto, Lorelay Fox, Mandy Candy, Nátaly Neri e Spartakus Santiago (cada um de sua casa transmitindo ao vivo para seus seguidores).

 

2. Show dos intérpretes de libras

Um social listening afiado sabe que inclusão é palavra-chave para o público LGBT, e que por isso intérpretes de libras são naturalmente amados pela comunidade. Não raro, eles roubam a cena em shows com a toda a sua expressividade. Na ParadaSP, os intérpretes de libras foram além, traduzindo não só a emoção das letras das músicas, como a animação dos shows dentro do clima da festa, com alguns até montados de drag.

 

3. Product placement fora do armário

A #ParadaSP mostrou que o product placement não precisa ficar escondido no armário para funcionar narrativamente. Os produtos que entraram em cena eram anunciados de forma aberta, e com bom-humor, inclusive dentro de um discurso que reconhece as marcas como grandes apoiadoras neste momento delicado para a classe artística. Como disseram influencers e músicos durante o evento, a presença de marcas aliadas — no patrocínio e no propósito –, é algo que garante a festa do tamanho que é.

 

O UOL conecta cada pessoa ao seu universo e cada marca ao seu target

Brainstorm|17 jun, 2020|

3 lições da #ParadaSP para promover grandes acontecimentos no digital

A versão online da Parada LGBT de São Paulo, realizada no domingo (14), não foi só mais uma live entre as tantas que se multiplicam durante a quarentena. O evento conseguiu se tornar um acontecimento digital, com diversos perfis de redes sociais em transmissão simultânea ao vivo, dando volume e relevância à celebração.

Foram mais de oito horas de uma programação que divertiu e movimentou tanto a comunidade LGBT quanto público simpatizante. O modo como a festa foi ao ar, organizada pela ONG APOGLBT/SP e realizada pela produtora Dia Estúdio em parceria com o YouTube, traz alguns insights sobre como é possível, em tempos de distanciamento social, reinventar os megaeventos para o digital, refletindo sua grandiosidade.

Embarcadas no evento, marcas como Burger King, TIM, Bradesco, Natura, Avon, Netflix,  Mercado Livre e Amstel — que já vêm construindo parceria com a comunidade — deram amplitude à festa, recebendo muitas vezes menções abertas dos participantes e do público.

Veja três lições da #ParadaSP para as experiências digitais:

 

1. Corpo de influenciadores

Se por um lado, as grandes atrações da festa eram os show de artistas como Daniela Mercury, Liniker e Gloria Groove, um corpo de influenciadores foi estratégico para gerar narrativas e sustentar as conversas por tantas horas. Entre as lives, Fih e Edu, do canal Diva Depressão, comandaram um talk show que trouxe para o bate-papo e para a pista convidados como Fernanda Soares e Herbett Castro, do Canal das Bee, Jean Luca, Louie Ponto, Lorelay Fox, Mandy Candy, Nátaly Neri e Spartakus Santiago (cada um de sua casa transmitindo ao vivo para seus seguidores).

 

2. Show dos intérpretes de libras

Um social listening afiado sabe que inclusão é palavra-chave para o público LGBT, e que por isso intérpretes de libras são naturalmente amados pela comunidade. Não raro, eles roubam a cena em shows com a toda a sua expressividade. Na ParadaSP, os intérpretes de libras foram além, traduzindo não só a emoção das letras das músicas, como a animação dos shows dentro do clima da festa, com alguns até montados de drag.

 

3. Product placement fora do armário

A #ParadaSP mostrou que o product placement não precisa ficar escondido no armário para funcionar narrativamente. Os produtos que entraram em cena eram anunciados de forma aberta, e com bom-humor, inclusive dentro de um discurso que reconhece as marcas como grandes apoiadoras neste momento delicado para a classe artística. Como disseram influencers e músicos durante o evento, a presença de marcas aliadas — no patrocínio e no propósito –, é algo que garante a festa do tamanho que é.

 

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