Insights|24 nov, 2021|

Pesquisa aponta hábitos de brasileiros que impactam no consumo de alimentos

Os hábitos de alimentação dos brasileiros vêm se transformando por efeito de uma série de movimentos cruzados: a pandemia e suas restrições, a situação econômica e a preocupação com saúde e meio ambiente. Nesse cenário, o estudo “Food Industry: A nova alimentação dos brasileiros”, da MindMiners, busca mapear como esses fatores, em conjunto, afetam o consumo de produtos alimentícios.

O objetivo, segundo o relatório, é entender as prioridades e diferentes necessidades dos brasileiros neste novo contexto. Para isso, a pesquisa conversou com 2.000 pessoas maiores de 18 anos de todas as regiões do país, distribuídas com critérios de representatividade, segundo o IBGE. E analisou dados de outros estudos sobre o tema realizados ao longo de 2021.

Veja três hábitos dos brasileiros que impactam no mercado de alimentação, segundo a pesquisa:

1. Preço é prioridade máxima

Qualquer fator de influência no hábito de compra de alimentos está hoje muito submetido ao preço. “A inflação vem impactando nas compras das pessoas, que passaram a mudar várias atitudes para que não falte nada ao fim do mês”, diz o documento. “Ainda que muita gente queira aderir a uma alimentação alternativa, a crise faz com que as pessoas priorizem o preço em detrimento de uma série de outros fatores.”

Isso modifica critérios de preferência relacionados a marcas, lojas e propósito. Entre os entrevistados, 82% afirmam que fizeram mudanças nas compras de alimentos por conta do aumento dos preços. As principais foram: buscar promoções para comprar itens com melhores preços (para 65%), buscar marcas mais baratas (53%), buscar mercados mais baratos (50%), mudar a alimentação deixando de comer itens mais caras (49%), diminuir a quantidade de itens comprados por mês (49%).

2. Cozinhar em casa segue como hábito

A pandemia levou 11% dos trabalhadores ativos no Brasil a atuarem de forma remota, segundo dados de setembro do Ipea analisados no estudo. Isso representa mais de 20 milhões de brasileiros trabalhando de casa. Como efeito do home office e das restrições nos restaurantes, 51% dos respondentes da pesquisa da MindMiners começaram a cozinhar ou passaram a cozinhar mais durante a pandemia.

Essa realidade, segundo o estudo, se incorporou nas dinâmicas dos lares: 41% dos entrevistados cozinham todos os dias em casa. A maioria para consumo próprio (62%) ou também para companheiras(os) (47%) e filhas(os) (34%). Isso impacta também no consumo de delivery (um hábito para 79% dos entrevistados) e de congelados (66%). Há, ainda, os que cozinham e congelam seus preparos (50%).

3. Sustentabilidade no prato

Consumir alimentos mais naturais e menos carne é importante para a maioria dos entrevistados no levantamento. Os alimentos orgânicos despertam interesse de 68% dos respondentes. E entre os respondentes que comem carne, quase 60% gostariam de mudar a alimentação. Parte significativa já começou a mudança (21%) e 36% pretendem mudar no futuro. Outros 36% querem manter seus hábitos alimentares e 7% não sabem.

Entre os estilos de alimentação que pretendem adotar estão o vegetarianismo (para 30%), o pescetarianismo (21%) e o veganismo (3%). Segundo a pesquisa, a restrição de consumo de carne é um movimento recente entre os que já adotam uma alimentação vegetariana/vegana: 41% adquiriram o hábito há menos de 1 ano.

O UOL conecta cada pessoa ao seu universo e cada marca ao seu target

Insights|24 nov, 2021|

Pesquisa aponta hábitos de brasileiros que impactam no consumo de alimentos

Os hábitos de alimentação dos brasileiros vêm se transformando por efeito de uma série de movimentos cruzados: a pandemia e suas restrições, a situação econômica e a preocupação com saúde e meio ambiente. Nesse cenário, o estudo “Food Industry: A nova alimentação dos brasileiros”, da MindMiners, busca mapear como esses fatores, em conjunto, afetam o consumo de produtos alimentícios.

O objetivo, segundo o relatório, é entender as prioridades e diferentes necessidades dos brasileiros neste novo contexto. Para isso, a pesquisa conversou com 2.000 pessoas maiores de 18 anos de todas as regiões do país, distribuídas com critérios de representatividade, segundo o IBGE. E analisou dados de outros estudos sobre o tema realizados ao longo de 2021.

Veja três hábitos dos brasileiros que impactam no mercado de alimentação, segundo a pesquisa:

1. Preço é prioridade máxima

Qualquer fator de influência no hábito de compra de alimentos está hoje muito submetido ao preço. “A inflação vem impactando nas compras das pessoas, que passaram a mudar várias atitudes para que não falte nada ao fim do mês”, diz o documento. “Ainda que muita gente queira aderir a uma alimentação alternativa, a crise faz com que as pessoas priorizem o preço em detrimento de uma série de outros fatores.”

Isso modifica critérios de preferência relacionados a marcas, lojas e propósito. Entre os entrevistados, 82% afirmam que fizeram mudanças nas compras de alimentos por conta do aumento dos preços. As principais foram: buscar promoções para comprar itens com melhores preços (para 65%), buscar marcas mais baratas (53%), buscar mercados mais baratos (50%), mudar a alimentação deixando de comer itens mais caras (49%), diminuir a quantidade de itens comprados por mês (49%).

2. Cozinhar em casa segue como hábito

A pandemia levou 11% dos trabalhadores ativos no Brasil a atuarem de forma remota, segundo dados de setembro do Ipea analisados no estudo. Isso representa mais de 20 milhões de brasileiros trabalhando de casa. Como efeito do home office e das restrições nos restaurantes, 51% dos respondentes da pesquisa da MindMiners começaram a cozinhar ou passaram a cozinhar mais durante a pandemia.

Essa realidade, segundo o estudo, se incorporou nas dinâmicas dos lares: 41% dos entrevistados cozinham todos os dias em casa. A maioria para consumo próprio (62%) ou também para companheiras(os) (47%) e filhas(os) (34%). Isso impacta também no consumo de delivery (um hábito para 79% dos entrevistados) e de congelados (66%). Há, ainda, os que cozinham e congelam seus preparos (50%).

3. Sustentabilidade no prato

Consumir alimentos mais naturais e menos carne é importante para a maioria dos entrevistados no levantamento. Os alimentos orgânicos despertam interesse de 68% dos respondentes. E entre os respondentes que comem carne, quase 60% gostariam de mudar a alimentação. Parte significativa já começou a mudança (21%) e 36% pretendem mudar no futuro. Outros 36% querem manter seus hábitos alimentares e 7% não sabem.

Entre os estilos de alimentação que pretendem adotar estão o vegetarianismo (para 30%), o pescetarianismo (21%) e o veganismo (3%). Segundo a pesquisa, a restrição de consumo de carne é um movimento recente entre os que já adotam uma alimentação vegetariana/vegana: 41% adquiriram o hábito há menos de 1 ano.

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Insights|24 nov, 2021|

Pesquisa aponta hábitos de brasileiros que impactam no consumo de alimentos

Os hábitos de alimentação dos brasileiros vêm se transformando por efeito de uma série de movimentos cruzados: a pandemia e suas restrições, a situação econômica e a preocupação com saúde e meio ambiente. Nesse cenário, o estudo “Food Industry: A nova alimentação dos brasileiros”, da MindMiners, busca mapear como esses fatores, em conjunto, afetam o consumo de produtos alimentícios.

O objetivo, segundo o relatório, é entender as prioridades e diferentes necessidades dos brasileiros neste novo contexto. Para isso, a pesquisa conversou com 2.000 pessoas maiores de 18 anos de todas as regiões do país, distribuídas com critérios de representatividade, segundo o IBGE. E analisou dados de outros estudos sobre o tema realizados ao longo de 2021.

Veja três hábitos dos brasileiros que impactam no mercado de alimentação, segundo a pesquisa:

1. Preço é prioridade máxima

Qualquer fator de influência no hábito de compra de alimentos está hoje muito submetido ao preço. “A inflação vem impactando nas compras das pessoas, que passaram a mudar várias atitudes para que não falte nada ao fim do mês”, diz o documento. “Ainda que muita gente queira aderir a uma alimentação alternativa, a crise faz com que as pessoas priorizem o preço em detrimento de uma série de outros fatores.”

Isso modifica critérios de preferência relacionados a marcas, lojas e propósito. Entre os entrevistados, 82% afirmam que fizeram mudanças nas compras de alimentos por conta do aumento dos preços. As principais foram: buscar promoções para comprar itens com melhores preços (para 65%), buscar marcas mais baratas (53%), buscar mercados mais baratos (50%), mudar a alimentação deixando de comer itens mais caras (49%), diminuir a quantidade de itens comprados por mês (49%).

2. Cozinhar em casa segue como hábito

A pandemia levou 11% dos trabalhadores ativos no Brasil a atuarem de forma remota, segundo dados de setembro do Ipea analisados no estudo. Isso representa mais de 20 milhões de brasileiros trabalhando de casa. Como efeito do home office e das restrições nos restaurantes, 51% dos respondentes da pesquisa da MindMiners começaram a cozinhar ou passaram a cozinhar mais durante a pandemia.

Essa realidade, segundo o estudo, se incorporou nas dinâmicas dos lares: 41% dos entrevistados cozinham todos os dias em casa. A maioria para consumo próprio (62%) ou também para companheiras(os) (47%) e filhas(os) (34%). Isso impacta também no consumo de delivery (um hábito para 79% dos entrevistados) e de congelados (66%). Há, ainda, os que cozinham e congelam seus preparos (50%).

3. Sustentabilidade no prato

Consumir alimentos mais naturais e menos carne é importante para a maioria dos entrevistados no levantamento. Os alimentos orgânicos despertam interesse de 68% dos respondentes. E entre os respondentes que comem carne, quase 60% gostariam de mudar a alimentação. Parte significativa já começou a mudança (21%) e 36% pretendem mudar no futuro. Outros 36% querem manter seus hábitos alimentares e 7% não sabem.

Entre os estilos de alimentação que pretendem adotar estão o vegetarianismo (para 30%), o pescetarianismo (21%) e o veganismo (3%). Segundo a pesquisa, a restrição de consumo de carne é um movimento recente entre os que já adotam uma alimentação vegetariana/vegana: 41% adquiriram o hábito há menos de 1 ano.

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